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Eletricidade ao longo da história
A primeira vez em que algum dispositivo que funcionava à base de eletricidade foi utilizado em escala mundial foi com a invenção do telégrafo, já no século XVIII.
Graças aos esforços de Michael Faraday, que descobriu uma forma de movimentar cargas elétricas através de imãs, Samuel Morse foi capaz de construir um aparelho que, embora de forma muito básica, enviasse mensagens para quem estivesse “do outro lado da linha”.
O aparelho era muito usado por indústrias, governos e pelas forças armadas (principalmente em tempos de guerra), e a partir do século XIX se tornou o principal sistema de comunicação, sendo desbancado pelo telefone apenas um século depois.
O próximo passo foi dado por Thomas Edison, que inventou o primeiro gerador em grande escala da então denominada “corrente contínua” e a lâmpada incandescente.
A corrente de Edison só podia ser distribuída às áreas próximas da usina geradora de energia e o custo para tê-la era alto, fazendo com que inicialmente somente as pessoas de classe alta tivessem acesso à eletricidade, essa eletricidade era geralmente usada somente em conjunto com a outra invenção de Edison (a lâmpada), para realizar a iluminação de espaços privados e públicos.
Muito pouco tempo depois, foi a vez do jovem gênio Nikola Tesla, que trazia consigo ideias para o que viria a ser a sua “corrente alternada”.
Em comparação com a contínua, pode-se dizer que a sua geração é mais complexa e ela é mais perigosa, porém é muito mais eficiente, já que pode ser transportada por distâncias antes nunca imaginadas.
As dinâmicas da corrente alternada e dos sistemas polifásicos desenvolvidos por Tesla se integraram perfeitamente ao transformador de William Stanley, criando a transmissão de energia como a conhecemos hoje.
O mundo deve muito a esse gênio, que possibilitou transmissões sem fio, controles remotos, radares, ciência computacional entre muitas outras coisas e mesmo assim morreu sozinho em um apartamento, injustiçado e cheio de dívidas, alimentando pombos para se divertir.
Tesla inaugurou a primeira usina de geração de corrente alternada nas cataratas do Niágara, iniciando a tão famosa “guerra das correntes”.Uma intensa rivalidade nasceu entre Tesla e Edison, que tentavam provar a superioridade de sua invenção quanto à do outro.
Após várias demonstrações e a eletrocussão de um elefante, a corrente alternada acabou saindo vitoriosa,e ela é a qual usamos primariamente até o dia de hoje.Porém, a corrente contínua continua a ser utilizada por meio das pilhas criadas por Alessandro Volta, em equipamentos eletrônicos de pequeno porte.
Durante a segunda revolução industrial, a eletricidade se tornou uma das, senão a fonte energética mais utilizada, e a população passou a lograr de seus benefícios com a sua difusão na sociedade.
A energia elétrica estava presente na bateria dos carros, nos eletrodomésticos como o refrigerador,bondes elétricos, nas lâmpadas, rádios e todas as inúmeras inovações da época.
Hoje, no mundo contemporâneo, sabe-se que a importância da eletricidade é quase que vital. O ser humano usufrui dela para quase tudo: iluminação, comunicação, transporte, refrigeração, lazer.
Com as inovações e pesquisas realizadas no uso da eletricidade, foram possíveis diversos avanços; como a criação dos computadores, que abriram um novo leque de oportunidades, fazendo com que as tarefas do dia-a-dia se tornassem automatizadas e mais práticas
Muitos pesquisadores acreditam que vivemos neste exato momento a terceira revolução industrial, a tecno-científica informacional, marcada pelos modelos toyotistas, valorização do conhecimento e investimentos em biotecnologia e computação.
O mundo passou a se preocupar mais com o meio-ambiente, e começamos a explorar fontes renováveis como a energia solar e a eólica, através de grande hélices e placas fotovoltaicas.
Graças a isso tudo, você é capaz de ler este artigo nesse exato momento.
Thomas Edison

A corrente contínua e a corrente alternada se diferenciam, primeiramente, pela sua produção e geração. Enquanto a primeira é formada por elementos químicos, na maioria das vezes encapsulados e selados, como em pilhas, baterias, placas e outros, a segunda é formada pelos elementos naturais, como represar rios, captação de ventos, captação e filtração da luz solar, reciclagem do lixo orgânico e outros