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Tipos de Lâmpadas

    Thomas Alva Edison, empresário e inventor norte americano, foi responsável pela base do mundo tecnológico de hoje.

     Com seus muito inventos, Edison registrou mais de 1000 patentes, entre elas a câmera cinematográfica, o fonografo e a lâmpada elétrica incandescente, que foi o motor das revoluções tecnológicas na época.

     Mas Edison não foi o primeiro a criar uma lâmpada elétrica, esse feito pertence a Humphry Davy, um químico britânico que, em 1815 utilizou um gerador de arco elétrico para gerar luz. Depois de Hunprhy, vários outros desenvolvera projetos similares, mas só em 1879 que Edison patenteou o seu modelo, o único que era comercialmente viável.

    A lâmpada de Edison é constituída por um bulbo de vidro, que forma o corpo da lâmpada, e um filamento de carbono, que se torna incandescente com a passagem da corrente elétrica. Um dos problemas encontrados por Thomas foi a baixa durabilidade do filamento de carbono que após algumas horas se partia. O carbono foi substituído pelo tungstênio, que aguenta temperaturas de até 3000°C.

   Funciona da seguinte forma: a corrente elétrica passa pelo filamento resistivo de tungstênio, que é aquecido e se torna incandescente, liberando energia na forma de luz e calor. A nível atômico: o elétron recebe energia e salta para um nível mais alto, mas não sendo este o seu estado natural, ele tende a voltar para o nível anterior, liberando a energia recebida na forma de fótons.

    Mesmo com os avanços, a lâmpada incandescente continua com um baixo rendimento, transformando apenas 5% da energia recebida em energia luminosa. Os outros 95% são perdidos, em forma de energia térmica.

     Por gastar muita energia e converter tão pouco dessa energia em luz, as lâmpadas incandescentes vêm sendo, aos poucos, retiradas do mercado, e sendo substituídas por tipos mais eficientes, como por exemplo as lâmpadas fluorescentes e as lâmpadas de LED.

   A lâmpada fluorescente foi criada por Nikola Tesla, mas só foi introduzida no mercado em 1938. É superior à lâmpada de Edison em todos os aspectos. Elas garantem uma economia de até 85% em relação com a incandescente, além de durarem até 20 vezes mais e serem até 4 vezes mais eficientes.

     Funciona assim: o vidro da lâmpada é revestido internamente com um material a base de fosforo, e tem o seu interior preenchido por argônio em baixa pressão. Quando há a passagem de corrente, esse gás é excitado e emite radiação ultravioleta. Quando esses raios U.V. entram em contato com o fosforo que reveste o vidro, passa a emitir luz.

   Um outro tipo de lâmpada são as lâmpadas de LED, que são infinitas vezes melhores que as fluorescentes, e as incandescentes então nem se fala. Mas afinal, o que é um LED?

  LED, Light Emitting Diode ou, Diodo Emissor de Luz, é um semicondutor que emite luz em resposta à passagem de uma corrente elétrica. Foi criado em 1962 por Nick Holonyak, Funcionário da GE.

  Existem LEDs de diversas cores, inclusive aqueles espectros invisíveis à nós, como por exemplo o infravermelho e o ultravioleta. A cor da luz emitida depende diretamente dos componentes químicos usados internamente. Não abordarei, por enquanto, o funcionamento dos LEDs, mas fique ligado na ELED e atento aos meus próximos artigos.

Arthur Soares

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